A decisão da PF de cobrar os retroativos do delegado da PF é embasada por uma nota técnica do Ministério de Planejamento assinada em 2013 e reforçada por outra de 2020. Ela estabelece que funcionários públicos federais não podem receber salário enquanto cumprem prisão preventiva por estarem afastados de suas funções. Na de 2020, a determinação é aplicada para os casos de prisões temporárias. 

Em 11 de maio, Alexandre de Moraes considerou o parecer apresentado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em favor da revogação da prisão preventiva do ex-secretário. O ministro indicou que a detenção de Torres “já alcançou sua finalidade”.

Atualmente, o ex- ministro cumpre algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, para certificar que não deixe o Distrito Federal e cumpra o recolhimento domiciliar no período determinado. Ainda, foram estabelecidas outras restrições, tais como: afastamento imediato do cargo de delegado da PF (Polícia Federal) ; obrigação de se apresentar à Vara de Execuções Penais do DF toda 2ª feira; cancelamento do seu passaporte; suspensão de porte de arma de fogo; proibição de utilizar as redes sociais; proibição de se comunicar com demais envolvidos no inquérito.