“Sniper do Tráfico ”: suspeito de disparar tiro em PM da Rota é preso em São Paulo 

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, confirmou que o autor do disparo que matou o PM em operação na última quinta-feira (27) foi capturado

Três homens já haviam morrido e cinco foram presos em uma ação da Polícia Civil e Militar que aconteceu em Guarujá, litoral de São Paulo, com o objetivo de encontrar o assassino do PM.

O secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, afirmou que as buscas por todos os responsáveis pelo crime ainda estava em andamento, e que acompanha o caso de perto.

Por volta das 22h deste domingo a Justiça decretou a prisão temporária do suspeito. Com isso, ele permanecerá na delegacia até a manhã desta segunda-feira (31) e, em seguida, passará por audiência de custódia.

O crime aconteceu em uma comunidade em Guarujá, no litoral paulista, no último dia 27 de julho.

O suspeito é Erickson David da Silva. Ele teria atirado em direção ao soldado da Rota de uma distância de mais de 50 metros.

Segundo informações da polícia, Erickson tem 28 anos, é solteiro e era o 'sniper' utilizado pelos traficantes.

A 'Operação Escudo' reforçou o policiamento em Guarujá, com aproximadamente 600 agentes, logo após a morte do soldado da Rota

O objetivo era capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os policiais.

Além do suspeito de atirar no PM, outras cinco pessoas foram detidas e três homens morreram em confrontos com os agentes durante a operação.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo,

Uma mulher de 27 anos e quatro homens, com idades entre 22 e 33 anos, foram capturados em flagrante na última sexta-feira (28). Eles foram conduzidos à Delegacia do Guarujá, onde o caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas.

Em coletiva de imprensa na sexta-feira (28), o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, contou que uma nota fiscal de uma padaria ajudou a investigação a identificar os criminosos envolvidos no crime.

"Fomos até esse local para ver, eventualmente, se alguém tinha comprado aquele material. Era uma mercearia, uma padaria. Conseguimos identificar uma mulher pelas filmagens do local, capturada no começo da manhã e através dela a qualificação dos demais", explicou o delegado-geral.

A mulher seria a responsável por comprar alimentos para os comparsas que ficavam trabalhando no morro. Ela confirmou a participação no crime, contou quem seriam os outros três homens envolvidos e foi presa.